Pré-Mutantes - O'Seis (1966)
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“A história dos Mutantes começa em 1964, quando Arnaldo Baptista é convidado a entrar para o grupo The Wooden Faces por seu irmão Cláudio César Dias Baptista, então guitarrista da banda. Um ano depois, discordâncias em relação ao estilo musical que os Wooden Faces deveriam seguir decreta o fim do grupo. Arnaldo e outro integrante, Raphael Villardi, conhecem Rita Lee e decidem formar com Sérgio, irmão mais novo de Baptista, uma banda chamada Six Sided Rockers. Cláudio César passa a ficar "nos bastidores" construindo todo o equipamento, mesas de som e instrumentos da banda, inclusive as lendárias Guitarras de Ouro de Sérgio e Raphael. Gravam em 1966 então um compacto pela gravadora Continental, com as músicas "Suicida” (Raphael Vilardi / Roberto Loyola) e “Apocalipse" (Raphael Vilardi / Rita Lee), agora renomeados para O'Seis. O conjunto O’Seis era então composto por: Raphael, Arnaldo, Sérgio, Rita, Mogguy e Pastura.
O disco tem a capa inspirada no álbum “With the Beatles” do quarteto Britânico, e é uma verdadeira raridade no mercado de vinil. Segundo a lenda foram prensadas 500 cópias da bolachinha, sendo que 300 delas foram distribuídas principalmente às lojas de Porto Alegre-RS.
Este é o primeiro registro sonoro de Arnaldo Baptista e no ano seguinte, ao saírem do grupo Raphael, Mogly e Pastura, reduzido a um trio, surgia Os Mutantes.”
Cismei outro dia e quis me suicidar
Fui me atirar do Viaduto do Chá
A turma que passava não queria deixar
A vida pro meu lado estava má
Consciência pesada me mandava pular
Consciência pesada me mandava pular
Resolvi então saltei
O carro que passava eu achatei
Minha cabeça se esfacelou
E o chofer lá de dentro gritou
O viaduto quebrou
Ou alguém louco ficou
Em cima da capota o meu corpo jazia
E pela minha face o sangue escorria
Chamaram o meu pai mas veio a minha tia
Levar pro necrotério ela queria
Pois eu já não vivia
Mais um inútil morria
No dia seguinte o enterro saía
Pra Quarta Parada ele se dirigia
Uma flor negra o meu caixão cobria
O túmulo frio a terra cobriu
Foi mais um que partiu
Fui enterrado com a camisa do meu tio
Era meia noite quando eu quis sair
A cova era apertada para eu dormir
Eu era um fantasma e quis conversar
Com alguém que estava sentado a fumar
Era uma caveira vulgar
Não pode nem me assustar
“A história dos Mutantes começa em 1964, quando Arnaldo Baptista é convidado a entrar para o grupo The Wooden Faces por seu irmão Cláudio César Dias Baptista, então guitarrista da banda. Um ano depois, discordâncias em relação ao estilo musical que os Wooden Faces deveriam seguir decreta o fim do grupo. Arnaldo e outro integrante, Raphael Villardi, conhecem Rita Lee e decidem formar com Sérgio, irmão mais novo de Baptista, uma banda chamada Six Sided Rockers. Cláudio César passa a ficar "nos bastidores" construindo todo o equipamento, mesas de som e instrumentos da banda, inclusive as lendárias Guitarras de Ouro de Sérgio e Raphael. Gravam em 1966 então um compacto pela gravadora Continental, com as músicas "Suicida” (Raphael Vilardi / Roberto Loyola) e “Apocalipse" (Raphael Vilardi / Rita Lee), agora renomeados para O'Seis. O conjunto O’Seis era então composto por: Raphael, Arnaldo, Sérgio, Rita, Mogguy e Pastura.
O disco tem a capa inspirada no álbum “With the Beatles” do quarteto Britânico, e é uma verdadeira raridade no mercado de vinil. Segundo a lenda foram prensadas 500 cópias da bolachinha, sendo que 300 delas foram distribuídas principalmente às lojas de Porto Alegre-RS.
Este é o primeiro registro sonoro de Arnaldo Baptista e no ano seguinte, ao saírem do grupo Raphael, Mogly e Pastura, reduzido a um trio, surgia Os Mutantes.”
01.Suicida 02:44
02.Apocalipse 04:19
02.Apocalipse 04:19
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Cismei outro dia e quis me suicidar
Fui me atirar do Viaduto do Chá
A turma que passava não queria deixar
A vida pro meu lado estava má
Consciência pesada me mandava pular
Consciência pesada me mandava pular
Resolvi então saltei
O carro que passava eu achatei
Minha cabeça se esfacelou
E o chofer lá de dentro gritou
O viaduto quebrou
Ou alguém louco ficou
Em cima da capota o meu corpo jazia
E pela minha face o sangue escorria
Chamaram o meu pai mas veio a minha tia
Levar pro necrotério ela queria
Pois eu já não vivia
Mais um inútil morria
No dia seguinte o enterro saía
Pra Quarta Parada ele se dirigia
Uma flor negra o meu caixão cobria
O túmulo frio a terra cobriu
Foi mais um que partiu
Fui enterrado com a camisa do meu tio
Era meia noite quando eu quis sair
A cova era apertada para eu dormir
Eu era um fantasma e quis conversar
Com alguém que estava sentado a fumar
Era uma caveira vulgar
Não pode nem me assustar
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Má quê caraio de muié
ResponderExcluirTem bom gosto musical, é pueta,e espero que boa cozinheira, Tô cum fome, posta um big-mac ai
Beijos
hahahahaha..ihh, cozinhar bem não é muito comigo, mas posto umas receitas, sem pobrema... :)
ResponderExcluiroutros...
Hi Nel,
ResponderExcluirCan you re-post this single,very intresting early stuff my friend.
Hi my friend;
Excluirunfortunately it's not my rip and I don't have this to re-post!
Cheers!