OS DALITS DA INTERNET
Olha só: eu não sei vocês, mas acho que a emissora daquela novela "das índias" está perdendo uma "chance de ouro" de marcar terreno no mercado de TI.
Pois é! Essa história de "intocável", "feito da poeira dos pés de Vishinu" ou coisas assim, podem até ser politicamente ofensivo para nossos frágeis ouvidinhos ocidentais que já se esqueceram como se faz para ouvir o mundo como ele é e não como nos contam as mídias pagas por terceiros de ideais duvidosos, mas a verdade mesmo é que essa história me lembra uma situação bem menos confortável e bem mais perniciosa.
Como está lá em cima no título: "os dalits da internet"!
Eles descobriram um jeito fantástico de por suas sombras sobre nossos corpos ou sobre nossas sombras, ou um jeito de nos tocar mais fundo do que simplesmente encostar levemente. Esses "dalits" de que estou falando, que, mesmo sobre a ótica ocidental devem igualmente ser tratados à distância e vistos - aí sim, eu concordo - como criaturas vis e peçonhentas, têm algo em comum com aqueles indianos geniais que aparecem em nosso universo da TI para nos deslumbrar com suas capacidades únicas.
Mas o que teriam em comum os "dalits da internet" e os indianos que nos fascinam?
Nada, se olharmos pela ótica do povo, pois sequer indianos a quase totalidade deles o são, mas esses "intocáveis" são realmente geniais quando o assunto é o binômio "bitsXbytes", e usam sua genialidade para disseminar o pior além de vírus, eles disseminam: a calúnia, a maledicência.
Eles investem nas meias-verdades que nada mais são do que uma mentira inteira (acho que alguém disse algo parecido na tal novela).
Hoje, quando você menos espera, chega no seu e-mail um texto bem escrito com a seguinte situação: assuntos bastante atuais atrelados a outros assuntos apenas comuns e/ou diários ligados por inferências que também podem ser vistas como verdadeiras não fosse o fato de nenhuma das três situações ter um sentido comum, mas que parecem ter tudo a ver entre si e, depois de uma leitura, mesmo que rápida, lá está você descortinando um último parágrafo ou uma "moral do texto", ou algo que valha como “... então meu amigo, veja só..." e, nesse momento, uma idéia estapafúrdia, uma pseudo-realidade, um ideal sociopata é passado como uma solução nacional ou uma idéia política, ou aquilo que vai na cabeça desse ou daquele político - não que eu esteja aqui para defender "esse ou aquele político", muito pelo contrário mas acreditar em textos anônimos ao invés de atos e palavras do próprio, seja lá quem for esse "próprio", aí já fica muito complicado.
E isso é apenas um exemplo bem pequenininho do que "os dalits da internet" nos fazem diariamente, gratuitamente (afinal é a internet), e não podemos deixar, não devemos deixar passar fácil "em brancas nuvens", ainda mais porque esses "dalits" sempre caem nas garras de algum internauta menos preparado e suas peçonhas acabam em listas abertas para onde sempre podemos ter a chance de arrefecer esse mal, desfazendo o novelo de lã podre que eles tentam nos impor às vezes bastante sutilmente, outras vezes deixando que esse ou aquele amigo menos avisado ou mais suscetível a um texto relativamente bem feito, venha nos repassar essa "informação" que só existe com o único intuito de podar seus neurônios.
Os "dalits da internet" merecem de nós, toda a aversão de que sejamos capazes, mas, principalmente, toda a lucidez que possamos vomitar sobre seus textos nocivos.
PS: Antes de mais nada, essa história de "dalit" merece um pouco mais de conhecimento, não se enganem, tomei emprestada essa expressão apenas pela visão incompleta que aparece na novela, os dalits de verdade não andam em novelas, então aqui vai um link para pensar: http://en.wikipedia.org/wiki/Dalit
Até a próxima!
Pois é! Essa história de "intocável", "feito da poeira dos pés de Vishinu" ou coisas assim, podem até ser politicamente ofensivo para nossos frágeis ouvidinhos ocidentais que já se esqueceram como se faz para ouvir o mundo como ele é e não como nos contam as mídias pagas por terceiros de ideais duvidosos, mas a verdade mesmo é que essa história me lembra uma situação bem menos confortável e bem mais perniciosa.
Como está lá em cima no título: "os dalits da internet"!
Eles descobriram um jeito fantástico de por suas sombras sobre nossos corpos ou sobre nossas sombras, ou um jeito de nos tocar mais fundo do que simplesmente encostar levemente. Esses "dalits" de que estou falando, que, mesmo sobre a ótica ocidental devem igualmente ser tratados à distância e vistos - aí sim, eu concordo - como criaturas vis e peçonhentas, têm algo em comum com aqueles indianos geniais que aparecem em nosso universo da TI para nos deslumbrar com suas capacidades únicas.
Mas o que teriam em comum os "dalits da internet" e os indianos que nos fascinam?
Nada, se olharmos pela ótica do povo, pois sequer indianos a quase totalidade deles o são, mas esses "intocáveis" são realmente geniais quando o assunto é o binômio "bitsXbytes", e usam sua genialidade para disseminar o pior além de vírus, eles disseminam: a calúnia, a maledicência.
Eles investem nas meias-verdades que nada mais são do que uma mentira inteira (acho que alguém disse algo parecido na tal novela).
Hoje, quando você menos espera, chega no seu e-mail um texto bem escrito com a seguinte situação: assuntos bastante atuais atrelados a outros assuntos apenas comuns e/ou diários ligados por inferências que também podem ser vistas como verdadeiras não fosse o fato de nenhuma das três situações ter um sentido comum, mas que parecem ter tudo a ver entre si e, depois de uma leitura, mesmo que rápida, lá está você descortinando um último parágrafo ou uma "moral do texto", ou algo que valha como “... então meu amigo, veja só..." e, nesse momento, uma idéia estapafúrdia, uma pseudo-realidade, um ideal sociopata é passado como uma solução nacional ou uma idéia política, ou aquilo que vai na cabeça desse ou daquele político - não que eu esteja aqui para defender "esse ou aquele político", muito pelo contrário mas acreditar em textos anônimos ao invés de atos e palavras do próprio, seja lá quem for esse "próprio", aí já fica muito complicado.
E isso é apenas um exemplo bem pequenininho do que "os dalits da internet" nos fazem diariamente, gratuitamente (afinal é a internet), e não podemos deixar, não devemos deixar passar fácil "em brancas nuvens", ainda mais porque esses "dalits" sempre caem nas garras de algum internauta menos preparado e suas peçonhas acabam em listas abertas para onde sempre podemos ter a chance de arrefecer esse mal, desfazendo o novelo de lã podre que eles tentam nos impor às vezes bastante sutilmente, outras vezes deixando que esse ou aquele amigo menos avisado ou mais suscetível a um texto relativamente bem feito, venha nos repassar essa "informação" que só existe com o único intuito de podar seus neurônios.
Os "dalits da internet" merecem de nós, toda a aversão de que sejamos capazes, mas, principalmente, toda a lucidez que possamos vomitar sobre seus textos nocivos.
PS: Antes de mais nada, essa história de "dalit" merece um pouco mais de conhecimento, não se enganem, tomei emprestada essa expressão apenas pela visão incompleta que aparece na novela, os dalits de verdade não andam em novelas, então aqui vai um link para pensar: http://en.wikipedia.org/wiki/Dalit
Até a próxima!
A quem interessar possa 2: novo da The Answer -tá bom bagarai!!!- no meu, no seu, no nosso G&B! Corram pois estão deletando geral!
ResponderExcluir[]ões a todos